A invisibilidade social e um tema novo que esta relacionado a pessoas que exercem profissões desprovidas de status, glamour, reconhecimento social e adequada remuneração.
Assim, os trabalhadores que executam tarefas imprescindíveis à sociedade moderna, mas assumidas como de categoria inferior pelos mais variados motivos, geralmente não são nem percebidos como seres humanos, e sim apenas como “elementos” que realizam trabalhos a que um membro das classes superiores jamais se submeteria. Em conseqüência, o que não é reconhecido não é visto.
As profissões cujos elementos carregam este estigma da Invisibilidade Social, tais como lixeiros, garis, faxineiras, seguranças, frentistas, garçons, cobradores de ônibus, e outras de caráter operacional.
Estes são vistos como inferiores pela sociedade em geral, apesar de sua importância econômica.
Os trabalhadores que executam tarefas imprescindíveis à sociedade moderna, mas assumidas como de categoria inferior pelos mais variados motivos, geralmente não são nem percebidos como seres humanos, e sim apenas como “elementos” que realizam trabalhos a que um membro das classes superiores jamais se submeteria. Em conseqüência, o que não é reconhecido não é visto. E o indicador disto e o uso do uniforme o qual o rotula como não pertencente a classe dominante,
Utilizamos como ponto de pesquisa a tese de doutorado do psicólogo Fernando Braga da Costa, que como parte de um estagio solicitado por uma das disciplinas que cursava, ele resolveu acompanhar a rotina dos garis da Cidade Universitária (USP).
Em sua experiência ele relata que ao vestir o uniforme de gari, não conseguiu ser reconhecido nem mesmo por seus professores e amigos de curso. Não e que ele tenha sido ignorado, menosprezado, rejeitado. Pior: nem foi visto. Era como não estar lá; como não ser.
Braga mostra que o preconceito social e tão incrível que leva a simplesmente apagar pessoas do campo de visão. Nenhum pai ou mãe incentiva seu filho a ser gari, faxineiro ou coveiro. Não tem a ver com o salário, mas com a simbologia.
A invisibilidade e tão automatizada na sociedade que muitas vezes nem mesmo os ser invisível se da conta de sua degradante situação. Se ele percebe, carece de armas para o combate O invisível não tem voz, seu discurso não e levado em conta, sua opinião sobre o mundo não importa. Ele aparece apenas como ferramenta.
Por essa breve analise social da “Invisibilidade Social” e suas conseqüências , podemos concluir que o tema não pode permanecer também invisível. Estamos a todo o tempo próximos a estas pessoas e precisamos urgentemente valorizar sua contribuição para com a sociedade.
E necessária a identificação de suas identidades e perceber que são pecas importantes na construcao das classes econômicas.
Respeito ao ser humano, independente de sua condição social e uma relação para qual devemos estar atentos e colocar em pratica.
Ser IGNORADO e uma das piores sensações que existem na vida!
3 comentários:
A invisibilidade social não é um fenômeno que se caracteriza e se manifesta apenas de forma passiva (a pessoa se torna invisível, porque é ignorada pelos outros), visto que muitas pessoas, por questões de classe social ou de qualificação e empregabilidade e até mesmo preconceito, procuram passar despercebidos nos ambientes sociais e laborais, praticando a chamada invisibilidade ativa, ou seja a pessoa procura se tornar invisível.
Em qualquer das situações, são atitudes condenáveis que não deveriam acontecer.
Outro trabalho invisível, que provavelmente todos temos alguém na família, e realmente esquecemos de dar valor, é a dona de casa
Aquela que abre mão de si mesma pra tomar conta do marido, dos filhos e da casa... Muitas vezes ela passa desapercebida, ninguém vê o valor de seu trabalho...
O fator doença conjugado ao da idade, também é um grande deflagadorde invisibilidade. Tive um AVC há mais ou menos 90 dias, e a primeira vez que saí, fui á um shopping e preisando ir ao banheiro, por duas vezes, quase fui "atropelada" por mocinhas, apressadas para entra no banheiro; e, eu, diga-se de passagem, não estava obstruindo entrada de ninguém. O fator idade, tenho 60 anos, e neste mesmo dia em que saí fui ao salão pintar o cabelo entre outras coisas e a tinturista parecia fazer questão de não ouvir o meu desejo para a cor de cabelo.
Esses dois fatores conjugados a minha morenice, ou seja popularmente conhecido como "cara de pobre", me desnorteia.
Postar um comentário