24 de novembro de 2010

Invisíveis Sociais

A invisibilidade social e um tema novo que esta relacionado a pessoas que exercem profissões desprovidas de status, glamour, reconhecimento social e adequada remuneração.
Assim, os trabalhadores que executam tarefas imprescindíveis à sociedade moderna, mas assumidas como de categoria inferior pelos mais variados motivos, geralmente não são nem percebidos como seres humanos, e sim apenas como “elementos” que realizam trabalhos a que um membro das classes superiores jamais se submeteria. Em conseqüência, o que não é reconhecido não é visto.
As profissões cujos elementos carregam este estigma da Invisibilidade Social, tais como lixeiros, garis, faxineiras, seguranças, frentistas, garçons, cobradores de ônibus, e outras de caráter operacional.
Estes são vistos como inferiores pela sociedade em geral, apesar de sua importância econômica.
Os trabalhadores que executam tarefas imprescindíveis à sociedade moderna, mas assumidas como de categoria inferior pelos mais variados motivos, geralmente não são nem percebidos como seres humanos, e sim apenas como “elementos” que realizam trabalhos a que um membro das classes superiores jamais se submeteria. Em conseqüência, o que não é reconhecido não é visto. E o indicador disto e o uso do uniforme o qual o rotula como não pertencente a classe dominante,

Utilizamos como ponto de pesquisa a tese de doutorado do psicólogo Fernando Braga da Costa, que como parte de um estagio solicitado por uma das disciplinas que cursava, ele resolveu acompanhar a rotina dos garis da Cidade Universitária (USP).
Em sua experiência ele relata que ao vestir o uniforme de gari, não conseguiu ser reconhecido nem mesmo por seus professores e amigos de curso. Não e que ele tenha sido ignorado, menosprezado, rejeitado. Pior: nem foi visto. Era como não estar lá; como não ser.
Braga mostra que o preconceito social e tão incrível que leva a simplesmente apagar pessoas do campo de visão. Nenhum pai ou mãe incentiva seu filho a ser gari, faxineiro ou coveiro. Não tem a ver com o salário, mas com a simbologia.
A invisibilidade e tão automatizada na sociedade que muitas vezes nem mesmo os ser invisível se da conta de sua degradante situação. Se ele percebe, carece de armas para o combate O invisível não tem voz, seu discurso não e levado em conta, sua opinião sobre o mundo não importa. Ele aparece apenas como ferramenta.

Por essa breve analise social da “Invisibilidade Social” e suas conseqüências , podemos concluir que o tema não pode permanecer também invisível. Estamos a todo o tempo próximos a estas pessoas e precisamos urgentemente valorizar sua contribuição para com a sociedade.
E necessária a identificação de suas identidades e perceber que são pecas importantes na construcao das classes econômicas.
Respeito ao ser humano, independente de sua condição social e uma relação para qual devemos estar atentos e colocar em pratica.
Ser IGNORADO e uma das piores sensações que existem na vida!

21 de novembro de 2010

Os trabalhadores "invisíveis" das grandes cidades

Uol notícias.

Vejam a matéria - Trabalhadores como garis e entregadores de folhetos fazem parte da correria do dia a dia, mas são ignorados por quem passa por eles nas ruas.

Visite UOL Notícias http://mais.uol.com.br/view/152799 e confira a reportagem realizada.

Invisibilidade Social: Meninos de Rua

Nos propomos ao estudo da presença da ação invisibilizadora sofrida pelos meninos de rua. Conceituamos Invisibilidade Social nos referindo a atores sociais, invisíveis pela sociedade, ou pela indiferença, ou pelo preconceito; esse fenômeno, atualmente, atinge aqueles que estão à margem da sociedade. Faz-se necessário que observemos a relação entre o autor social e sua respectiva identidade na sociedade, onde torna-se impossível determinar seu perfil sem observar seu relacionamento com os outros. Faremos isso de uma perspectiva fundamentalmente, contudo não exclusivamente, sociológica.
Não nos limitemos à idéia do menino de rua como indivíduo, mas trabalhemos o conceito de sujeito, entendendo-o como dotado da necessidade de ser visualizado, formando relações de interação num sentido de igualdade, mas que se depara com a dificuldade de ver isso tornar-se efetivo, pois a sociedade pré-existente, foi construída através de relações de hierarquia, havendo, nisso, a violência como mantenedora destas relações, daí a invisibilidade vindo de uma percepção pessoal prejudicada e condicionada àdivisão social e às transformações decorrentes da violência urbana, onde o menor de rua é enxergado somente por sua condição econômica e não por sua pessoa.
O termo Invisibilidade Social é contemporâneamente utilizado, entretanto o fenômeno étão antigo quanto a sociedade, podemos lembrar das mulheres romanas, relagadas ao status de mobília, e dos negros, num passado rescente e escravista, ambos acometidos dos sintomas da crise de identidade nas relações com os homens e com a "sociedade branca" respectivamente.

Leia o arquivo completo no link abaixo:

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/26983/1/Invisibilidade-Social-Meninos-de-Rua/pagina1.html#ixzz15yb9VvI0

Invisibilidade Social: Meninos de Rua publicado 26/10/2009 por Marcos Miliano

A invisibilidade social, uma perspectiva fenomenológica

Resumo

No império visual da sociedade ocidental contemporânea ser invisível tende a significar ser inexistente ou
insignificante. Este sentimento de invisibilidade é provocado pelo não-reconhecimento de outrem sendo
esta atitude um produto da cultura e do passado biográfico daquele que-não-vê. Existem duas possibilidades para que um individo seja invisível quando na realidade objectiva é físicamente visível. Por um lado pode ser o resultado de um acto voluntário. Por outro lado pode ser a consequência de uma intersubjectividade constituinte, o que implica que o acto de “não-ver” é uma perspectiva colectiva e partilhada dando origem a uma alteridade invisível.

Leia o arquivo do congresso de sociologia na integra através do link: http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/285.pdf

Invisibilidade Social: A outra fase do preconceito

Invisibilidade social:o outro lado do preconceito


As raízes da apartheid social no Brasil remontam aos primeiro anos da formação do povo brasileiro. Esse preconceito tem vários fatores: o econômico, o social, o cultural, o religioso, etc. Porém, o que está mais presente nos últimos tempos é o social; por ser mais disfarçado, é mais cruel e desumano. Palavras-chaves: apartação. discriminação. invisibilidade social.
Na sociedade capitalista existe uma inversão de valores. A mídia como criadora de celebridades momentâneas, constrói verdadeiros castelos de areia que se desmoronam à presença dos primeiros vendavais. Apelando para o estético, ascende ao estrelato pessoas comuns usando como critérios o externo e o bonito. Em uma sociedade onde os valores morais e éticos são colocados no lugar do medíocre e superficial, o talento e competência são preteridos em nome da fama passageira, pelo domínio da mídia, da cultura da aparência, da publicidade, do espetáculo fútil. O cidadão comum é marginalizado, apartado por uma sociedade consumista e materialista; desprovido de bens materiais perde a sua identidade, torna-se um anônimo. Sem nome. Sem rosto.

Invisibilidade social: a outra face do preconceito publicado 31/01/2010 por José Frazão

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/31904/1/Invisibilidade-social-a-outra-face-do-preconceito/pagina1.html#ixzz15yWYbj8Z

Video Invisibilidade Social - Ascensorista

Este vídeo fala da profissão de ascensorista, e como eles se sentem, através de depoimentos realizados.

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Invisibilidade pública (Ricardo Liba)